Questões do Euro

Vantagens
• Estabilidade de preços e baixa inflação;
• As políticas econômicas dos Estados-membros têm vigilância multilateral e disciplina fiscal comum;
• A disponibilidade da moeda aumenta a concorrência entre os credores, fazendo assim as taxas de juros abaixarem;
• Não há riscos de câmbio, o que reduz os custos das práticas comerciais entre fronteiras;
• A livre circulação do capital interior do mercado único incentiva o investimento transnacional, conhecido por investimento direto estrangeiro (IDE);
• Baixa do custo do crédito, o que facilista o investimento da indústria local em novos equipamentos e construção de novas fábricas.

Critérios do Tratado de Maastricht
Os critérios do Tratado de Maastrich são condições essenciais de acesso à zona euro pelos membros fundadores. Sua linha assegura o alinhamento suficiente para uma economia sustentável e estável da zona euro.
• Uma taxa de inflação que não exceda em mais de 1,5% a verificada nos três Estados-Membros com melhores resultados em termos de estabilidade dos preços;
• um défice orçamental geral que não exceda 3% do PIB: uma indicação da solidez das finanças públicas;
• dívida pública inferior a 60% do PIB ou a diminuir suficientemente e a aproximar-se deste valor a um ritmo satisfatório: uma medida da sustentabilidade a longo prazo das finanças públicas;
• uma taxa de juro a longo prazo que não exceda em mais de 2% a verificada nos três Estados-Membros com melhores resultados em matéria de estabilidade dos preços: um indicador de sustentabilidade e de credibilidade;
• uma taxa de câmbio estável, demonstrada pela participação sem tensões graves no mecanismo de taxas de câmbio conhecido por MTC II e pela manutenção da taxa de câmbio perto da taxa central durante dois anos antes da adoção do euro. Isto mede a solidez da economia e a estabilidade da convergência real e mostra que o governo pode gerir a economia sem recorrer à desvalorização da moeda.

Convergência e parceria no interesse de todos
Os novos Estados-Membros estão a realizar um processo de recuperação com o resto da União Europeia. O PIB per capita é muito inferior à média da UE, mas está a subir à medida que as suas economias crescem. É o processo de onvergência real. Prossegue a profunda reestruturação realizada no período de pré-adesão, à medida que as estruturas socioeconómicas e as instituições se forem integrando na União Europeia. Trata-se de um processo necessário que ajuda a favorecer o crescimento e convergência real. Cada novo Estado-Membro seguirá um caminho diferente rumo ao euro, entrando apenas quando cumprir os critérios e o país se estabilizar de modo a tirar o máximo partido das vantagens do Pacto de Estabilidade e Crescimento. A UEM e o euro são um trampolim para uma integração mais conseguida, que libertará mais sinergias para a coesão social e a criação de bem-estar, tanto para os novos membros como para toda a zona euro.