A União Européia (capítulo 12)

Formação
Após o término da Segunda Guerra Mundial, a Europa estava destruída e economicamente arruinada devido os grandes investimentos na indústria bélica. Neste momento, os EUA, que saíram bem do conflito, entram com o Plano Marshall, que tinha por objetivo impedir o avanço do socialismo soviético e consolidar a influência norte-americana no território.
Com a ajuda de custo dos EUA, rapidamente os países se recuperaram, porém sem perder o ressentimento de algumas nações com outras. Para evitar novos nacionalismos e uma possível guerra, os governantes de países influentes como França e Alemanha formaram alianças políticas, que pouco a pouco os outros países iam se aliando, fator que culminou para a criação da União Européia, conhecida hoje como o bloco econômico mais importante do mundo.

Características
Por ser o bloco econômico mais antigo, a UE serviu de base para a criação dos demais blocos econômicos. Pode ser caracterizada pela sua integração avançada e seu conjunto de instituições de poderes supranacionais (Conselho de Ministros, Comissão européia, Comitê econômico e social, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas e Parlamento Europeu), as quais suas decisões devem ser acatadas por governos, empresas e cidadãos.
Objetivos
Garantia da emissão do Euro como moeda de quase todos os países da UE, estabelecer prioridades sociais (desemprego e controle de emigração), formulação de metas que visem a preservação ambiental e criação de um sistema de defesa comum (único conjunto de forças armadas).


Crescimento econômico
Hoje em dia, a UE figura entre os maiores indicadores econômicos e esta progressão só aconteceu devido ao fortalecimento do bloco após o final da Guerra Fria, com a reunificação da Alemanha e a independência dos ex-países socialistas soviéticos, que acabaram por estreitar laços políticos. Porém, alguns problemas como os movimentos separatistas internos ainda persistem, mas poderão ser eliminados ao longo do tempo.
Por enquanto, a preocupação da UE é de se equiparar aos EUA e assim, buscar a hegemonia mundial.


UE versus EUA
A União Européia ganhou força por conta da intesificação das relações com os outros países do mundo e das exportações, que fizeram com que o euro competisse com o dólar, deixando este último mais desvalorizado.
Porém, os EUA, percebendo a perda de poder, resolveram ampliar a influência sobre outras partes do globo, como, por exemplo, no NAFTA (México, Canadá e EUA) e na tentativa de criar o ALCA (Acordo de Livre Comércio das Américas), que no caso, seria uma opção para inviabilizar a cooperação econômica da América Latina e União Européia.


Desafios
Para que a UE torne-se definitivamente um megabloco de países sucedido precisa resolver vários problemas, tais como a desigualdade econômica entre os países membros, o desenvolvimento dos países ex-socialistas, a atuação de grupos separatistas, ascenção de partidos xenófobos ao poder, oposição de setores econômicos e da população em relação a metas traçadas no Tratado de Maastricht e a não-adesão por parte de mebros importantes (Inglaterra, Dinamarca e outros) ao euro, por conta de sua presente instabilidade em relação ao dólar.
Para que a UE se consolide de fato, deve-se resolver estes problemas de forma habilidosa, para que todos os países se integrem, unidos em torno dos mesmos ideais políticos e sociais.